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sábado, 5 de setembro de 2015

Sindicatos vão avaliar protestos do dia 4 de setembro

A pauta foi entregue ao vice-governador Belivaldo Chagas
Pauta foi entregue ao Vice-governador Belivaldo Chagas (Foto: Arquivo Infonet)
Na próxima quarta-feira, 9, às 8h, os representantes do Movimento dos Trabalhadores dos Servidores Públicos farão reunião para avaliar o ‘Ato de Protesto e de Advertência’ realizado ontem, dia 3, na porta do Palácio de Despacho, na Avenida Adélia Franco. No ato estavam presentes servidores de 23 categorias do funcionalismo público estadual e lideranças de três centrais sindicais (CTB, CUT e Nova Central). O encontro será na sede do Sindicato dos Médicos de Sergipe, localizada na Rua Celso Oliva,481, Bairro 13 de Julho.
Os servidores protestaram contra a ausência de respostas do Governo do Estado de Sergipe à pauta de negociação unificada. A pauta foi entregue ao vice-governador Belivaldo Chagas, na reabertura da mesa de negociações.
Greve unificada
De acordo com o presidente do Sindicato do Fisco (Sindifisco), Paulo Pedroza, os representantes do movimento dos sindicatos e centrais poderão indicar greve-geral de 72h, ainda este mês, no serviço público, caso o governo não dê respostas objetivas às reivindicações.
Reajuste inflacionário
Da pauta unificada, os servidores apresentaram cinco itens. “Um desses itens é reposição inflacionária. Ou seja, os servidores não estão pedindo reajuste salarial. Ao contrário, estamos reivindicamos o direito constitucional de reposição de perdas inflacionárias. A partir de 2012, o governo concedeu apenas a reposição dos salários de apenas 12 meses e deu um calote em 24 meses. Não vamos aceitar essa política adotada, de arrocho salarial, acrescida agora com a prática insensível de atrasar e parcelar salários”, afirma Pedroza.
Os outros itens da pauta são: cumprimento dos acordos dos Planos de Cargos e Salários (PCCVs) e subsídios; piso dos professores; transparência nas contas públicas e contra o parcelamento dos salários dos servidores.
Os sindicalistas também cobraram do governo estadual o funcionamento do Grupo de Trabalho para “destrinchar” as finanças públicas, o acordo foi firmado no dia 4 do mês passado.
O Movimento dos Trabalhadores do Serviço Público reúne as centrais sindicais CTB, CUT e Nova Central Sindical, além dos sindicatos Sindifisco, Sintasa, Sindipen, Sindconam, Sinpol, Sintrase, Seese, Sinpsi, Sindimed, Adepol, STERTs, Senge, Sinter/SE, Sindijor, Sindijus, Sintese, Sindetran, Sindasse, Sindisan, Sinditic, Sindinutrise e Sintradispense.
Fonte: Ascom Sindifisco 

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